Um em cada três municípios de Pernambuco não tem profissional apto para diagnosticar autismo

Um estudo elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) mostrou que não existem profissionais de saúde aptos a diagnosticarem o Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede pública de 37% dos municípios pernambucanos.

O levantamento mostra que o déficit vai na contramão da demanda por profissionais capacitados, já que mais de 10 mil pessoas com indícios de autismo esperam por um diagnóstico no estado, segundo o TCE.

Para o auditor da saúde do TCE João Francisco Assis, um dos responsáveis pelo levantamento, os dados refletem a ausência de repasses financeiros e de políticas públicas, por parte dos poderes executivos estadual e federal, que custeiem a contratação e guiem a qualificação de profissionais especialistas.

G1